Ana Elisa Santiago

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4487759J7


Iniciação Científica (1) (Duração: 2009-2009) (DCSo / UFSCar):

(Bolsa Fapesp) – http://www.bv.fapesp.br/pt/bolsas/47090/a-interculturalidade-nos-documentos-oficiais-para-a-escola-indigena/

Título: A Interculturalidade nos Documentos Oficiais para a Escola Indígena

Resumo

A pesquisa tem por finalidade fazer uma reflexão sobre a educação diferenciada indígena a partir da comparação do Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas e os Parâmetros Curriculares Nacionais. A questão abordada é como os princípios da Educação Escolar Indígena Específica e Diferenciada foram traduzidos e elaborados nas propostas presentes no Referencial.  Para isso, propõe-se a comparação de como cada área é apresentada no Referencial e nos Parâmetros. Esta análise será feita a partir do levantamento de questões comuns atodas as matérias, tais como: como ela é definida; qual importância lhe é dada; os métodos, os conteúdos, objetivos e avaliação sugeridos. Busca-se assim perceber como a Educação Escolar Indígena diferenciada é proposta nestes documentos e em que medida se dá a sua especificidade.


Iniciação Científica (2) (Duração: 2010-2011) (DCSo / UFSCar):

Título: A gestão da educação escolar indígena em Altamira – PA

(Bolsa CAPES)

Resumo

Esta pesquisa faz parte do projeto do Observatório da Educação Escolar Indígena (OEEI) que propõe uma pesquisa comparativa entre duas regiões com histórico e experiências de educação escolar indígena diferenciadas, de modo a refletir sobre as possibilidades e as dificuldades para a efetivação de uma educação escolar intercultural, bilíngue (ou multilíngue) e que respeite os processos próprios de ensino e aprendizagem, tal como assegurado pela Constituição e demais normatizações. O Território Etnoeducacional Amazônia Oriental (11), na região de Altamira, PA, é composto por nove etnias, de três troncos linguísticos. Neste Território Etnoeducacional, a escola indígena não conta com professores indígenas e com a utilização da língua indígena como língua de ensino. Ao contrário, o Território Etnoeducacional 1, do Rio Negro apresenta um sistema interétnico, conjuga diferenças linguísticas com uma impressionante homogeneidade cultural e uma experiência histórica e de escolarização comum. Há uma grande atuação de professores indígenas, usam-se as línguas indígenas em materiais didáticos e como língua de ensino, e uma história de experiências e reflexões sobre a educação diferenciada, tanto na academia e por parceiros e assessores quanto pelos povos indígenas nelas engajados. A comparação dos dois Territórios se beneficiará exatamente dessa diferença entre eles. Nesta pesquisa o foco será a gestão da educação escolar indígena em Altamira, buscando compreender como a Secretaria Municipal de Educação atende (ou não) as demandas das populações que estão sob sua responsabilidade e como estas populações acessam (ou não) os serviços que lhes são oferecidos.


 

Mestrado (PPGAS / UFSCar):

Título: Entre papéis, pessoas e práticas: etnografia da gestão da educação escolar indígena em Altamira – PA (Duração: 2012-2013):

(Bolsa Fapesp) – http://www.bv.fapesp.br/pt/pesquisador/79752/ana-elisa-santiago/Resumo

Resumo

Esta dissertação é uma etnografia da gestão da educação escolar indígena no município de Altamira (PA), que compreende nove etnias (Arara, Araweté, Asurini, Curuaia, Juruna, Kararaô, Parakanã, Xipaia, Xikrin), de línguas Carib, Jê e Tupi. Essa região corresponde, conforme a nova configuração proposta pelo Governo Federal, ao Território Etnoeducacional 11, além de ser um dos municípios da área de abrangência do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, em processo de instalação. A implementação desse modelo de gestão e as medidas de compensação e indenização pela construção de Usina tem levado a grandes mudanças, que foram acompanhadas e analisadas ao longo deste trabalho. A pesquisa de campo foi feita na secretaria Municipal de Educação (SEMED) de Altamira, um lócus privilegiado uma vez que permitiu apreender diversas posições discursivas: a dos indígenas – buscando compreender o que eles esperam da escola que lhes é oferecida; a do Estado – nas políticas e diretrizes diferenciadas propostas para estas escolas; e a dos funcionários da Secretaria – responsáveis por fazer a educação escolar indígena funcionar e que frequentemente esbarram em limites financeiros, burocráticos e pedagógicos. Pretende-se aqui fazer dialogar a Antropologia do Estado e a Etnologia Indígena, de modo a que uma perspectiva possa fazer enriquecer a outra. Como Antropologia do Estado, aetnografia em gestão escolar indígena não se ateve somente aos órgãos oficiais de intervenção e tutela, mas também analisoucomo os indígenas acessam (ou não) estes serviços. E, como Etnologia Indígena, atentou-se ao funcionamento de um órgão público e ao modo como essas populações definem e lutam por suas demandas educacionais.

Banca Examinadora:

Profa. Dra. Anna Catarina Morawska Vianna (UFSCar)

Prof. Dr. Edmundo Antonio Peggion (UNESP)

Prof. Dr. Luis Donisete B. Grupioni (Instituto IEPÉ)

(Bolsa Fapesp – Processo: 12/11748-3)

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