Eduardo C. Belezini

Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4975705J1


Monografia (DCSo / UFSCar):

Título: A caminho da escola: uma etnografia da posição da escola entre os Arara do Laranjal

Resumo:

Os Arara do Laranjal, povo indígena situado à margem esquerda do Rio Iriri, afluente do Rio Xingu, se veem hoje em meio a um conturbado contexto político marcado pela construção da hidroelétrica de Belo Monte, a qual vem provocando inúmeras transformações (sociais, ambientais, políticas) na cidade de Altamira e nos povos dos arredores da região. Tendo em vista esse cenário de intensas relações com os brancos, este trabalho buscar compreender a posição da escola a partir da relação entre as propostas teóricas (modelo institucionalizado de escola indígena formatado pelo Estado) e a aplicação prática desse modelo na aldeia, o que se passa em meio a essa ebulição de acontecimentos, situando-a no cenário político pelo qual estão passando, apontando as transformações, os ritmos e horários que ela promove na aldeia, os usos e significados que a ela são atribuídos.

PALAVRAS CHAVE: Ameríndios, antropologia da política, Belo Monte, educação escolar indígena.


Mestrado (PPGAS / UFSCar):

Título: No caminho de Belo Monte: um projeto sobre os modos contemporâneos de liderança e política nos Arara do Laranjal

Resumo:

O projeto a seguir pretende tratar dos modos contemporâneos de liderança e política entre os Arara do Laranjal, povo que hoje é afetado pelos efeitos da construção da Hidroelétrica de Belo Monte na bacia do rio Xingu. Neste contexto, as lideranças Arara são os responsáveis por mediar a relação com os agentes envolvidos nesse empreendimento, dentre eles agentes da Norte Energia S.A, da FUNAI, e outros  brancos. Assim, as lideranças se deparam com duas lógicas: uma centrífuga, da fragmentação do poder, da autonomia das unidades residenciais Arara; e outra centrípeta, hoje impulsionada pela relação com o branco, na qual as lideranças são tidas por estes como representantes de uma unidade, que incitam focos de poder separado, a partir de relações de aliança que essas unidades menores estabelecem. A relação entre elas culmina numa circulação do papel de liderança entre homens Arara, ou seja, os líderes caem a todo momento. Por outro lado e ao mesmo tempo, há os missionários que residem na aldeia desde a formação destas, os quais promovem o cristianismo, ao qual os Arara estão aderindo. Mais do que isso, foi a um pastor evangélico Arara que o ex-líder responsabilizou sua queda. A partir desta análise etnográfica, pretende-se discutir a chefia e as novas formas de liderança, contribuindo por um lado para a etnografia arara e, por outro, para o debate sobre a política e as chefias ameríndias.

Palavras-Chave: Ameríndios, antropologia da política, chefia, megaprojetos, desenvolvimento.

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